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terça-feira, 24 de março de 2009

Mal-me-quer, mal me- quer

Já escreveu o poeta Carlos Drummond de Andrade: “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Lili que não amava ninguém...”
Assim como João, Teresa, Raimundo e Lili, você não escolhe por quem se apaixona e, por isso, corre o risco de não ser correspondida. Triste, mas essa é a realidade.
A primeira constatação que fazemos sobre esse fato é que uma hora passa. Oba!

Mas ...e até lá, como agir?
Torcer o nariz cada vez que uma amiga dispara a fatídica “ele não te merece”, se mandar para o Tibete e fazer um retiro espiritual ou perseguir o seu objeto de afeição até que ele seja vencido pelo cansaço?

Embora os assuntos do coração sejam um mistério tão grande, os ingredientes principais para se apaixonar são a admiração que se sente pelo outro e um pouquinho de insegurança.
Sabe quando você acha, mas não tem certeza absoluta se aquele cara maravilhoso quer ficar com você?
Esse é o terreno perfeito para a paixão se instalar. O problema é quando essa ausência de comprovação tem fundamento porque ele realmente não se interessou por você tanto quanto a recíproca. Aí, amiga, dói. E dói bastante. Você pode sofrer muito.


O passo seguinte é alimentar a esperança. Seja porque existe um relacionamento meia-boca, quando o cara até fica com você de vez em quando mas nunca assume nada: nem um relacionamento e nem um sentimento, ou porque ele retribui seus olhares, ou dá uma esperançazinha. Aí mora o perigo...

“Eu acho que no fundo ele gosta de mim, porque nunca disse que não gostava.” Você disse essas palavras alguma vez ou ouviu da boca de uma amiga? Eu já!
Tanto falei, quanto escutei. E essa é uma das maiores ciladas.
A gente se agarra a um sinal bobo, a uma ilusão até, e alimenta o monstro da decepção.
É necessário entender que alguns caras não são totalmente claros em relação ao que sentem. Usando de boas intenções, não falam com todas as letras que não estão a fim, para não magoar. Mas o machucado que provocam é maior porque alimentam a tal esperança que leva o amor não correspondido pra frente.


Ah sim...vai chover gente dando o famoso conselho “arrume outro, assim você o esquece”.

Em partes funciona e ajuda na recuperação, mas usar alguém é eticamente questionável.
Uma coisa é conhecer um novo pretendente e o lance fluir com naturalidade, outra é forçar a barra e fazer do carinha um estepe!

A melhor maneira de lidar com uma nova pessoa no processo de cura da dor-de-cotovelo é abrir o jogo, dizer que não está num momento legal da vida. Se ele quiser pagar pra ver, aí é outra história...
Mas só você sabe o tamanho do buraco no seu próprio coraçãozinho.

O melhor mesmo é ficar sozinha e se resolver. Uma hora o amor chega, e de forma completamente inesperada. Aí você vai dizer: “É verdade, uma hora passa mesmo”. :D

Não importa se você é celebridade ou anônima, o amor não correspondido pode acontecer com qualquer um!
posted by Cαмiℓiинα® at 05:27

2 Comments:

Eu só estava fazendo pesquisa bibliográfica! :D

7 de abril de 2009 às 19:41  

amores cruzados...
uma merda.

beeeeeeeeeeeeijo linda (L)

5 de maio de 2009 às 14:47  

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